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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Chegou a vez dos trabalhadores do setor ferroviário se vacinarem contra a Covid-19 em Santa Maria. Na cidade, que tem forte ligação com as ferrovias, 365 doses foram aplicadas nos profissionais da área.
style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Para o auxiliar de manutenção Adriano Dorneles, 40 anos, a vacina é sinônimo de mais segurança para exercer o trabalho. Há pouco mais de um mês, ele havia contraído a Covid-19, mas conseguiu se recuperar.
_ Não desejo para ninguém aquilo que eu passei. É muito ruim. Mas consegui vencer e, agora, garanti a minha vacina _ afirma.
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A imunização ocorreu na sede da empresa Rumo, no Bairro Km3. Os trabalhadores formaram uma longa fila no pavilhão, passaram pela triagem e, depois, entraram em uma sala onde três vacinadores faziam a aplicação das doses de Oxford/AstraZeneca. A segunda dose será feita daqui a três meses.
_ Eu estou muito feliz e desejo que esse dia, essa oportunidade de ganhar a vacina, chegue para todo mundo o mais breve possível _ disse o vigilante Bruno Menezes, 36 anos.
O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) acompanhou a vacinação na Rumo. Ele destacou a importante relação que Santa Maria tem com as ferrovias:
_ Santa Maria é a cidade ferroviária. Aqui que começou toda a história das ferrovias no Rio Grande do Sul. E a vacinação tem esse significado de gratidão.
Nesta quinta-feira, ocorre a última ação de vacinação prevista para esta semana na cidade, para pessoas a partir de 43 anos. Segundo Pozzobom, não devem ser planejadas novas ações para os próximos dias, pois não há mais doses disponíveis por enquanto.
_ Acho que nós vamos ter que encerrar a semana de vacinação nesta quinta, porque aplicamos, em um mês, 52 mil doses. Temos que equacionar para que as vacinas que chegam garantam a segunda dose. É planejamento, é equilíbrio. Já vimos trapalhadas em outras cidades do país _ destaca.